Uma voz senta-se à porta.
Canta para mim a noite toda
nua
doce
amarga.
Da sua voz sai a lua
uma ou outra estrela a suspirar vento
e uma nuvem triste
cheia de nada.
E canta as mãos
e a coisa mais ínfima.
Canta um sol quente
nesta noite tão fria
canta a alegria
canta o chão.
E um verso excede
a voz no canto
rebenta-me nos lábios
- ausências.
Eu grito – fome!
Ela canta – sede!
Mói a noite no peito das aves
e dá-me a beber as suas lágrimas.
Sónia M
Saudade, de te sentir, já tinha muita!!!
ResponderEliminarBEIJO.
Muito romântica Sónia!
ResponderEliminarE quando o cântico sai numa noite de luar, melhor ainda!
O meu abraço.
É dor ligeira, isso da saudade.
ResponderEliminarQue bonito, Sónia!
Abraço
Um belíssimo poema sobre o triste canto da saudade; uma sede que não se basta.
ResponderEliminarBoa semana, Sónia!
xx
Sónia,
ResponderEliminarA saudade dói, mas tem um sabor agridoce porque só o que nos é querido pode ser sentido dessa forma.
Abraço
"e um verso excede a voz do canto..."
ResponderEliminartanto me basta. muito belo
beijo
Escrever por gestos a cantar
ResponderEliminarSaudade (mais) poema que nunca desilude (mais) belíssima voz de Mariza, só podia terminar bem. E terminou.
ResponderEliminarBeijinho, Sónia, tenha um óptimo fim-de-semana :)
SE PUEDE DECIR QUE ES MUY LINDA ESTA NOSTALGIA.
ResponderEliminarABRAZOS
Fazes falta! - Muitíssima falta!!
ResponderEliminarBEIJO.
Muito tempo que não vinha aqui, mas tudo está tão bem dito como dantes!!!
ResponderEliminarAbraços
a saudade (apenas)
ResponderEliminarsempre ela!
:(