11 setembro, 2013

Grão de areia



São de sal os dedos que te escrevem 
nos grãos de areia.
Planto o poema na orla da praia
e espero que enchas a maré e o engulas.

Não há distâncias nem ausências.
Há antes um mar que nos une
na hora mágica do dia
quando os deuses brincam com as cores do mundo
como um presente que nos enche os olhos
para nos lembrar
que nenhuma beleza nos cabe nas mãos...

Sónia M

Foto: João Carvalho
http://saltapocinha.wordpress.com//

18 comentários:

  1. Oi Sónia
    Linda sua poesia, cheia de imaginação.
    Adoro seus escritos poéticos, pois eles fazem a diferença
    Beijos
    Lua Singular

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  2. Olha!!! sua poesia me fez lembrar de um episódio de minha vida, onde estava lendo um livro e nele uma parte em que dizia, "o amor de alguém vc não segura, pois são como grãos de areia da praia, você não consegue com que fiquem todos nas mãos, são finos demais e saem pelos vãos dos dedos..."
    Linda foto a retratar tamanha inspiração.
    bjs
    Ritinha

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    Respostas
    1. Os escritos nas areias da praia...
      Podem não se segurar!

      Os escritos na pedra...
      São para se alcançar!
      - Somente por quem tenha a dita de acreditar!

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  3. Sonia

    um poema muito ao meu gosto, com a foto a ornar as tuas palavras ficou um post muito, muito belo.

    um beijo do tamanho do mar

    :)

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  4. Hola Sónia, buenas tardes,
    me gustó el final que nos pone en nuestro sitio,
    para recordarlo...

    Te deseo un gran día
    saludos cordiales =)
    un beso

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  5. Maravilhoso Sónia...nenhuma beleza cabe mesmo nas nossas mãos...podemos partilhá-la mas não possui-la !!!
    Bjs
    Maria

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  6. Ese Nombre inscrito en la arena de la playa con impulsos de nuestro corazón. Como testigo el Mar que nos dice que no hay Fronteras y que su aire acaricia a dos Almas enamoradas.
    Precioso Post.
    Abraços e beijos.

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  7. Nas mãos

    por entre os dedos

    é possível segurar areias
    em liberdade

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  8. Muito lindo, Sônia...parabéns.

    Ghost e Bindi

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  9. Belíssimo poema. A beleza não cabe mesmo em nossas mãos, nem deveríamos prendê-la, a e ela pertence a liberdade de se mostrar aos outros olhares.
    Adorando o blog. PARABÉNS

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  10. olá,
    O que escreveu é lindo, no entanto exista vários tipos de beleza, existe a beleza da natureza que é a liberdade total e a física, será que não devemos agarrar a física?

    ag

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    Respostas
    1. Nada possui
      aquele que tudo "agarra"...


      Grata a todos pelas vossas visitas e comentários.
      É um verdadeiro prazer recebê-los aqui.

      O meu abraço

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  11. Lindo! As belezas não nos cabem nas mãos. Mas podemos tatuá-las nas paredes de nossas almas. Pois acredito que as imensidões das mesmas carecem do colorido das maravilhas da vida. Grande beijo!

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  12. UN POEMA MUY DISIENTE. MUY BELLO.
    UN ABRAZO

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  13. Lindo demais, Sonia.
    Corações são pequeninos grãos de areia
    que com um vento se vão.

    Beijos

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  14. O mar, tanto pode separar como unir.
    Depende apenas do ponto de vista...
    Magnífico poema, gostei muito.
    Sonia, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  15. Lindíssimo... Quer da distância e ausência, quer do mar que une, quer da indizível beleza que não cabe nas mãos...

    bjo amigo

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  16. Esta é a minha primeira visita... a Antuérpia..
    Conto voltar.
    Saudações poéticas!

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