11 setembro, 2013
Grão de areia
São de sal os dedos que te escrevem
nos grãos de areia.
Planto o poema na orla da praia
e espero que enchas a maré e o engulas.
Não há distâncias nem ausências.
Há antes um mar que nos une
na hora mágica do dia
quando os deuses brincam com as cores do mundo
como um presente que nos enche os olhos
para nos lembrar
que nenhuma beleza nos cabe nas mãos...
Sónia M
Foto: João Carvalho
http://saltapocinha.wordpress.com//
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Oi Sónia
ResponderEliminarLinda sua poesia, cheia de imaginação.
Adoro seus escritos poéticos, pois eles fazem a diferença
Beijos
Lua Singular
Olha!!! sua poesia me fez lembrar de um episódio de minha vida, onde estava lendo um livro e nele uma parte em que dizia, "o amor de alguém vc não segura, pois são como grãos de areia da praia, você não consegue com que fiquem todos nas mãos, são finos demais e saem pelos vãos dos dedos..."
ResponderEliminarLinda foto a retratar tamanha inspiração.
bjs
Ritinha
Os escritos nas areias da praia...
EliminarPodem não se segurar!
Os escritos na pedra...
São para se alcançar!
- Somente por quem tenha a dita de acreditar!
Sonia
ResponderEliminarum poema muito ao meu gosto, com a foto a ornar as tuas palavras ficou um post muito, muito belo.
um beijo do tamanho do mar
:)
Hola Sónia, buenas tardes,
ResponderEliminarme gustó el final que nos pone en nuestro sitio,
para recordarlo...
Te deseo un gran día
saludos cordiales =)
un beso
Maravilhoso Sónia...nenhuma beleza cabe mesmo nas nossas mãos...podemos partilhá-la mas não possui-la !!!
ResponderEliminarBjs
Maria
Ese Nombre inscrito en la arena de la playa con impulsos de nuestro corazón. Como testigo el Mar que nos dice que no hay Fronteras y que su aire acaricia a dos Almas enamoradas.
ResponderEliminarPrecioso Post.
Abraços e beijos.
Nas mãos
ResponderEliminarpor entre os dedos
é possível segurar areias
em liberdade
Muito lindo, Sônia...parabéns.
ResponderEliminarGhost e Bindi
Belíssimo poema. A beleza não cabe mesmo em nossas mãos, nem deveríamos prendê-la, a e ela pertence a liberdade de se mostrar aos outros olhares.
ResponderEliminarAdorando o blog. PARABÉNS
olá,
ResponderEliminarO que escreveu é lindo, no entanto exista vários tipos de beleza, existe a beleza da natureza que é a liberdade total e a física, será que não devemos agarrar a física?
ag
Nada possui
Eliminaraquele que tudo "agarra"...
Grata a todos pelas vossas visitas e comentários.
É um verdadeiro prazer recebê-los aqui.
O meu abraço
Lindo! As belezas não nos cabem nas mãos. Mas podemos tatuá-las nas paredes de nossas almas. Pois acredito que as imensidões das mesmas carecem do colorido das maravilhas da vida. Grande beijo!
ResponderEliminarUN POEMA MUY DISIENTE. MUY BELLO.
ResponderEliminarUN ABRAZO
Lindo demais, Sonia.
ResponderEliminarCorações são pequeninos grãos de areia
que com um vento se vão.
Beijos
O mar, tanto pode separar como unir.
ResponderEliminarDepende apenas do ponto de vista...
Magnífico poema, gostei muito.
Sonia, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Lindíssimo... Quer da distância e ausência, quer do mar que une, quer da indizível beleza que não cabe nas mãos...
ResponderEliminarbjo amigo
Esta é a minha primeira visita... a Antuérpia..
ResponderEliminarConto voltar.
Saudações poéticas!