O vazio verga-nos o corpo,
obrigando-o
a cair num solo de lágrimas férteis.
obrigando-o
a cair num solo de lágrimas férteis.
Talvez esta dor que me consome
me caia nas mãos como pedras,
que sirvam para apedrejar a própria morte.
me caia nas mãos como pedras,
que sirvam para apedrejar a própria morte.
Não saberei nunca dizer adeus...
Sónia M
(À Joana, minha avó)
Os avós, são por norma, os primeiros a levantar-nos e também os primeiros a partir, uma primeira experiência de queda livre em direção ao abismo que é a morte, onde toda a nossa impotência é levada ao extremo...
ResponderEliminarBeijo no seu coração, Sónia
Maria
Infelizmente nunca estamos verdadeiramente preparados para esse fim de cíclo. Só o tempo - que não apaga - pode trazer o conforto, entendimento e aquietação necessárias.
ResponderEliminarUm beijo =)
Isto é o ciclo de gerações, uns sucedem os outros, quem hoje é neta amanhã será avó! Se tiver uma vida normal, como racional, ou irracional...
ResponderEliminarVoando nas asas do tempo, cá vai o meu abraço.
lembrem de mim
ResponderEliminarcomo de um
que ouvia a chuva
como quem assiste missa
como quem hesita, mestiça,
entre a pressa e a preguiça
Paulo Leminsk
[contém 1 beijo]
Como decía el escritor español, Quevedo:
ResponderEliminar"La Vida es un extraño vacío que la Muerte ocupa".
Precioso Post.
Abraços e beijos.
Não creio que nos acostumemos algum dia a dizer adeus...
ResponderEliminarAos poucos, nos acostumamos com a saudade.
Beijos e meu abraço carinhoso.
Hola Sónia, buenas tardes,
ResponderEliminarcuando el dolor se hace parte de uno,
la muerte se apodera de todo =(
espanta y apedrea a esa pinche muerte.
Excelente martes
besos
A morte, não existe!
ResponderEliminarApenas há transformação!
Na Vida, nada morre! Não! E Não!! Nunca! Nunca!! E não há se... Não!!!
Nunca morre! - É imortal!!
- Quem temos dentro do Coração!
Amanhã, o Sol volta a nascer!
- Abranda teu entristecer!
- Dá a Teus Filhos teu sorriso de estremecer!
- Eles são Teu mais Belo alvorecer! - E Tua Bênção de Deus!
Beijo!
Lembrei-me da musica Nao aprendi dizer adeus
ResponderEliminar(não sei se conhece) mas me identifico também.
Como é difícil dizer adeus.
Beijos de carinho Sonia.
grandioso!
ResponderEliminarsaludos
esa letras tuyas, me devastan!!!
ResponderEliminarbesos
É muito dificil dizer adeus Sonia!Somente quem passa essa dor é que sente o quanto nos entristece.
ResponderEliminarBjs amiga e obrigada da visita e comentário.
Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com
Não há morte
ResponderEliminarnem princípio
Oi Sonia querida
ResponderEliminarLindo seu poema.
Beijos e bom feriado.
Ani
Tudo na vida se aprende, beijo Lisette.
ResponderEliminarSónia, Querida
ResponderEliminarTanto carinho para alguma tristeza. A morte existe para a redenção dos que vivem sempre afastados dela.
Uma Homenagem linda á Avó.
Como sinto este teu Poema!.
Beijos
SOL
Muy sentido y muy bello tu poema. Abrazos Sonia.
ResponderEliminarMuito bonito e muito sentiu o seu poema. Beijos, Sonia.
ResponderEliminarHomenagem emocionante...mas, os que partem, são aqueles que ficam mais connosco!!
ResponderEliminarBeijos e bom fim de semana.
Graça
Um beijinho Sónia....
ResponderEliminarNão é preciso dizer adeus. Nunca o digas.
Beijo
Não o saberemos nunca, pelo menos àqueles que nos são.
ResponderEliminarBeijo grande
Sônia,
ResponderEliminara vida é assim mesma...ciclos que se iniciam, outros que acabam. Por mais que entristecem a alma são fases da vida que ninguém jamais poderá mudar. Bonita homenagem a tua avó. Sinta o meu abraço neste momento. Beijos!!
ResponderEliminarOs que partem são aqueles que nos pegam ao colo, nos fazem um afago , nos dão um beijo quando deles nos lembramos... Vê isso por esse prisma e lembra os momentos únicos que com eles viveste, sorrindo, porque nesse sorriso ofereces-lhes Luz.
Beijo
Laura
Very moving!
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