30 abril, 2013


O vazio verga-nos o corpo, 
obrigando-o
a cair num solo de lágrimas férteis.
Talvez esta dor que me consome
me caia nas mãos como pedras,
que sirvam para apedrejar a própria morte.

Não saberei nunca dizer adeus...

Sónia M
(À Joana, minha avó)

24 comentários:

  1. Os avós, são por norma, os primeiros a levantar-nos e também os primeiros a partir, uma primeira experiência de queda livre em direção ao abismo que é a morte, onde toda a nossa impotência é levada ao extremo...

    Beijo no seu coração, Sónia
    Maria

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  2. Infelizmente nunca estamos verdadeiramente preparados para esse fim de cíclo. Só o tempo - que não apaga - pode trazer o conforto, entendimento e aquietação necessárias.

    Um beijo =)

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  3. Isto é o ciclo de gerações, uns sucedem os outros, quem hoje é neta amanhã será avó! Se tiver uma vida normal, como racional, ou irracional...
    Voando nas asas do tempo, cá vai o meu abraço.

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  4. lembrem de mim
    como de um
    que ouvia a chuva
    como quem assiste missa
    como quem hesita, mestiça,
    entre a pressa e a preguiça

    Paulo Leminsk


    [contém 1 beijo]

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  5. Como decía el escritor español, Quevedo:
    "La Vida es un extraño vacío que la Muerte ocupa".
    Precioso Post.
    Abraços e beijos.

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  6. Não creio que nos acostumemos algum dia a dizer adeus...
    Aos poucos, nos acostumamos com a saudade.
    Beijos e meu abraço carinhoso.

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  7. Hola Sónia, buenas tardes,
    cuando el dolor se hace parte de uno,
    la muerte se apodera de todo =(
    espanta y apedrea a esa pinche muerte.

    Excelente martes
    besos

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  8. A morte, não existe!
    Apenas há transformação!

    Na Vida, nada morre! Não! E Não!! Nunca! Nunca!! E não há se... Não!!!
    Nunca morre! - É imortal!!
    - Quem temos dentro do Coração!

    Amanhã, o Sol volta a nascer!
    - Abranda teu entristecer!
    - Dá a Teus Filhos teu sorriso de estremecer!
    - Eles são Teu mais Belo alvorecer! - E Tua Bênção de Deus!

    Beijo!

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  9. Lembrei-me da musica Nao aprendi dizer adeus
    (não sei se conhece) mas me identifico também.
    Como é difícil dizer adeus.

    Beijos de carinho Sonia.

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  10. esa letras tuyas, me devastan!!!
    besos

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  11. É muito dificil dizer adeus Sonia!Somente quem passa essa dor é que sente o quanto nos entristece.
    Bjs amiga e obrigada da visita e comentário.

    Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com

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  12. Oi Sonia querida

    Lindo seu poema.

    Beijos e bom feriado.
    Ani

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  13. Tudo na vida se aprende, beijo Lisette.

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  14. Sónia, Querida

    Tanto carinho para alguma tristeza. A morte existe para a redenção dos que vivem sempre afastados dela.
    Uma Homenagem linda á Avó.
    Como sinto este teu Poema!.


    Beijos


    SOL

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  15. Muy sentido y muy bello tu poema. Abrazos Sonia.

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  16. Muito bonito e muito sentiu o seu poema. Beijos, Sonia.

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  17. Homenagem emocionante...mas, os que partem, são aqueles que ficam mais connosco!!
    Beijos e bom fim de semana.
    Graça

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  18. Um beijinho Sónia....


    Não é preciso dizer adeus. Nunca o digas.
    Beijo

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  19. Não o saberemos nunca, pelo menos àqueles que nos são.

    Beijo grande

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  20. Sônia,
    a vida é assim mesma...ciclos que se iniciam, outros que acabam. Por mais que entristecem a alma são fases da vida que ninguém jamais poderá mudar. Bonita homenagem a tua avó. Sinta o meu abraço neste momento. Beijos!!

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  21. Os que partem são aqueles que nos pegam ao colo, nos fazem um afago , nos dão um beijo quando deles nos lembramos... Vê isso por esse prisma e lembra os momentos únicos que com eles viveste, sorrindo, porque nesse sorriso ofereces-lhes Luz.

    Beijo

    Laura

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