16 novembro, 2012

Florbela Espanca, in Sonetos




SE TU VIESSES VER-ME...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,

Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...


Florbela Espanca

(Imagem retirada da net)

21 comentários:

  1. Não venho vê-la, mas sim cumprimentá-la...Com o meu simples, mas respeitoso abraço!

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  2. Seu beijo recebi
    Outro para você venho deixar
    Como amigo estou aqui
    Não cansado de tanto caminhar!

    Para uma amiga cumprimentar
    Alentejano não se cansa
    Para mais depressa aqui chegar
    E ler o poema de Florbela Espanca!

    Amiga Sónia aqui cheguei
    Com um cravo na mão
    No seu peito o coloquei
    Junto ao seu coração!

    Mas, não é verdade
    E também não é engano
    O digo com toda a sinceridade
    Sou português, de coração alentejano!

    Bom fim de semana para você
    Sónia. Nascida no Alentejo
    Terra, de tanto calor ressequida
    Amiga estás tão longe que não te vejo!

    Um beijo
    Eduardo.



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  3. Olá Sónia!
    Sou admiradora de Florbela Espanca e sei muitos dos seus sonetos de cor. Este é um deles! beijos.
    M Emília

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  4. Eu não existo sem você.

    Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
    Que nada nesse mundo levará você de mim.
    Eu sei e você sabe que a distância não existe
    Que todo grande amor
    Só é bem grande se for triste.
    Por isso meu amor
    Não tenha medo de sofrer
    Que todos os caminhos
    Me encaminham para você.

    Assim como o oceano
    Só é belo com luar
    Assim como a canção
    Só tem razão se se cantar
    Assim como uma nuvem
    Só acontece se chover
    Assim como o poeta
    Só é grande se sofrer
    Assim como viver
    Sem ter amor, não é viver
    Não há você sem mim
    Eu não existo sem você!

    VINÍCIUS DE MORAES



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  5. Hola Sónia, buenas tardes,
    hermoso soneto,
    dice mucho más de lo que parece,
    me encantó el final

    Te deseo una maravillosa noche
    besitos

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  6. Genial e Increíble soneto.
    Su musicalidad deja el Alma boquiabierta.
    Un abrazo.

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  7. ah se tu viesses!

    (linda escolha)

    beijo

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  8. Adoro a poesia desta autora, são sempre lindos, como este. Um bom final de semana, Doces beijos amiga!!

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  9. Eu gosto muito dos poemas de amor. Meus pensamentos da Romênia e um bom fim de semana com a família!

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  10. Vim vê-la e deixar por aqui uma beijoca grande :)

    Bom fim de semana.

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  11. Adoro Florbela Espanca!
    Belíssima escolha.
    Beijinho

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  12. Te envío en alas de las nubes la brisa y la esencia de esta mañana, que nos envuelve en sus hojas con surcos de melodías, para endulzar las razones del pensamiento.

    Un abrazo breve pero sentido
    para iniciar la semana
    con afectos presenciados.

    Atte.
    María Del Carmen



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  13. Magnífico ♥

    Adoro seu jeito de escrever, seu jeito de escolher, e seu jeito de me visitar.. Me identifico com seus gostos.. :)

    Linda semana pra ti, Flor.. Um beijo.

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  14. Fizeste uma excelente escolha poética.
    A Florbela deixou-nos grandes poemas, como este soneto.
    Um beijo, querida amiga.

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  15. Querida amiga

    Ler Florbela,
    é sentir
    a vida
    acariciar
    as palavras.

    Que haja sempre
    sonhos por sonhar.

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  16. Que poema doce.
    O remédio para dor de amor, é alegria de amor....

    =* beijos

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  17. re-ler e re-lembrar Florbela Espanca é sempre bom.

    beijinho

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  18. SE TU VIESSES VER-ME...


    saudades!

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  19. Un esplendido fin de semana te deseo, al calor de la familia y amigos que son el soporte que hacen posible que la vida continúe en armonía irradiando felicidad.

    Te doy un suave abrazo
    bajo la bruma del silencio,
    para hacerte llegar
    el roce del afecto.

    Atte.
    María Del Carmen



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