(Óleo sobre painel: Time, de Max Ferguson)
FERNANDO ASSIS PACHECO, in A MUSA IRREGULAR (Asa, 1997)
SERIA O AMOR PORTUGUÊS
Muitas vezes te esperei, perdi a conta,
longas manhãs te esperei tremendo
no patamar dos olhos. Que importa
que batam à porta, façam chegar
jornais, ou cartas, de amizade um pouco
- tanto pó sobre os móveis tua ausência.
Se não és tu, que me importa?
Alguém bate, insiste através da madeira,
que me importa que batam à porta,
a solidão é uma espinha
insidiosamente alojada na garganta.
Um pássaro morto no jardim com neve.
no patamar dos olhos. Que importa
que batam à porta, façam chegar
jornais, ou cartas, de amizade um pouco
- tanto pó sobre os móveis tua ausência.
Se não és tu, que me importa?
Alguém bate, insiste através da madeira,
que me importa que batam à porta,
a solidão é uma espinha
insidiosamente alojada na garganta.
Um pássaro morto no jardim com neve.
Sim! Embora me importe!
ResponderEliminarSe não és Tu...
Nada me importa!
Oi Sonia!
ResponderEliminarQue lindo Poema, quem ainda não sentiu,
Uma dor muito forte!
Ótimo dia!
Seria amor português
ResponderEliminarSincero, seria amor
Verdadeiro talvez
Como o perfume da flor!
Português era com certeza
Verdadeiro, sincero não sei
Sonhei com a sua beleza
Sentado à sua porta esperei!
Não apareceu, nem avisou
Muito tempo me fez esperar
A dizê-lo aqui estou
Com saudades a recordar!
Boa quinta-feira para você,
amiga Sónia M.
Adoro seus poemas
Pela sua simpatia
Sempre lindos temas
Escritos com alegria!
Beijinho
Eduardo
Alentejana de gema
Longe do seu pais a trabalhar
Com saudades se lembra
Que à sua terra há-de voltar!
Esa Ausencia y Nostalgia que se hacen fuertes en la habitación de la Soledad.
ResponderEliminarPrecioso Poema.
Un abrazo.
Também não me importo....só me importo com a espinha!
ResponderEliminarBeijinho
Nunca conseguiremos ir ai fundo da nossa solidão.
ResponderEliminarBeijo.
Olá!Boa noite!
ResponderEliminarSonia...
...não importa...mas porque a mão deixou de ser útil para abrir a porta e exprimir o sentimento que os olhos espelham pela força da solidão...
Boa quinta feira!
Obrigado!
Beijos
Oi, bons pensamentos no fim de semana! Eu gostei muito.
ResponderEliminar...A solidão é uma espinha
ResponderEliminarinsidiosamente alojada na garganta...
Que jamais a solidão se faça sentir na sua vida.
Bjs!
Fernando Assis Pacheco deixou-nos belos poemas, gosto também deste que aqui transcrevo.
ResponderEliminarSento-me na tua ternura. A chuva cai,
olhas-me tão fundo que de repente
sou de vidro, cuidado, vou quebrar!
Acaba triste o mês de Maio, perto.
E estás no Maio triste, na chuva e no vento,
a tua ternura quer matar-me.
Quem sabe, amor, onde o amor se fere?
Fernando Assis Pacheco
in "A Musa Irregular"
Edições ASA
1996
bom fim de semana.
beij
Um poema que reflete a esperança que é o amor...o puro amor...beijos amiga e um belo final de semana.
ResponderEliminarHola Sónia, buen dia,
ResponderEliminarun texto un poco triste,
el dolor se hizo amigo de la soledad para quitar la poca esperanza que había.
te deseo un hermoso fin de semana
muchos besitos
Sonia querida! Muito obrigada pelo carinho e pelo voto! Poesia triste.... A solidão às vezes é necessária e às torna-se uma espinha na garganta mesmo....Que o amor renovador e a Paz de Jesus Cristo
ResponderEliminarhabitem nossos corações sempre!
Abençoado fim de semana!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/