Todos os dias lhe oro.
Qual deusa sem olvido.
Se lhe choro ela sorri.
Aperta e sorri.
Sorri enquanto lhe choro:
o cansaço do cá e lá
de nenhuma parte quando parte.
Nenhuma!
Nunca o seu sorriso se esvai
nem o aperto se esfuma.
Manta de retalhos mal bordada
que dobro e puxo.
Puxo e empurro.
Por entre o sal e o cansaço
nada pesa mais que o sorriso dela.
O sorriso e o murmuro:
"A tua força vem do ventre."
E é ao ventre,
ao ventre...
ao ventre...
que sorrindo regresso.
©Sónia Micaelo
03/08/2021
Que poema tão intenso...Bonito!:))
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O tempo anda triste...
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Beijo e um excelente dia
Boas férias, se for o caso! :)
Nunca se esgota o tempo no território sagrado do amor filial, Sonia!
ResponderEliminarUm belo aceno ondula a canção para que o vento o leve ao receptor desejado!
Um abraço,
ResponderEliminarTão lindo e pleno de ternura.
Abraço amigo.
Poema deslumbrante. Sublime fascínio poético que adorei ler.
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Cumprimentos fraternos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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