30 junho, 2016

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Cai-te a noite da algibeira.

Estrelas costuram memórias
à franja prateada da lua.

Chamas ainda por nomes
que o tempo
num último instante devora…

Ficas tu e um poema.

Uma boca que derrama um beijo
sobre o rio das horas sós…

Sónia M


Imagem, ©Jennifer B Hudson

7 comentários:

  1. Apenas ficará o poema do "rio das horas sós".

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  2. A vida chega em
    silêncio:
    desenovela
    reflexos,
    interroga a
    esfinge
    que responde ou
    nega...

    beijo

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  3. Sóniamiga

    Comungo do que versejas - e que é lindíssimo. Cada palavra destila poema que se resolve num beijo... Será assim?

    Como jornalista e escritor penso que sei o que escrevo - e o que digo... (presunção e água benta...) Por essa razão transcrevo o sublime:


    Cai-te a noite da algibeira.

    Estrelas costuram memórias


    É belo...

    Qjs = queijinhos = beijinhos do Leãozão

    ___________

    Entretanto, venho informar-te que o meu novo blogue (depois do blogger me ter roubado 14 anos de blogosfera e sem explicação do motivo) é o http://anossatravessa.blogospot.pt
    Espero (e desejo) que me visites, comentes e sigas-me, sff. Desculpa a chatice, Muito obrigado


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  4. A solidão poe mesmo ser o destino para quem "chama por nomes que o tempo devora".
    Excelente poema, os meus aplausos pelo teu talento.
    Sónia, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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