28 setembro, 2014

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Há uma linha sinuosa
 quase invisível
a separar o céu da terra.

É feita de sonhos 
 que permeiam um nome e o outro.

Uns quantos laços de ternura
 outros tantos de amor
mais uns quantos de vontade
outros tantos de coragem
 respeitosamente 
sustêm o horizonte que desenhamos
a pulso e a sonhos.

Se algum se desata
para que lado cai?

Como impedir que essa linha se separe?

Diz-me que é possível
a queda desobedecer a todas as leis
e que hoje 
 ao acordar
só não vi o horizonte que me mantém
porque me tornei cega.

Há tanto que persigo a verdade
e hoje 
de ti
só queria uma mentira...

Sónia M







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