És sepulcro
de mais uma das minhas mortes.
Morri tantas vezes,
como as que pensei renascer.
Mortes que duram instantes...
que os relógios não marcam.
que os relógios não marcam.
Quantas vezes terei ainda que morrer?
De todas,
trago comigo os fantasmas,
sobrevoam a cidade
e os meus passos,
em gritos estridentes...
Apenas eu lembro essas vidas que foram...
Há a pressa em esquecer os abraços,
o cheiro e os sorrisos.
Ainda que esqueças os meus beijos
e as carícias ao fim da tarde,
e as carícias ao fim da tarde,
será este mais um dos vultos
que me assustam e perseguem,
que me assustam e perseguem,
para me lembrar do que é e não foi.
Fora de mim,
apenas o ar que respiro,
o meu e o teu, se lembrará de nós.
Sónia M
(imagem retirada da net)
Também publicado no blogue "Alpendre da Lua"
http://alpendredalua.blogspot.be/2012/11/poema-sem-titulo-por-sonia-m.html
Fora de mim,
apenas o ar que respiro,
o meu e o teu, se lembrará de nós.
Sónia M
(imagem retirada da net)
Também publicado no blogue "Alpendre da Lua"
http://alpendredalua.blogspot.be/2012/11/poema-sem-titulo-por-sonia-m.html
Belíssimo poema Sonia querida!
ResponderEliminarQue forma linda de falar de amores, dores e saudades....
Um beijo
Esa Muertes que duran instantes y que se repiten con nuestro renacer. Esas angustias que se vuelven nostalgias en hileras de Recuerdos que se recordaran de esa experiencia que emprendieron dos Almas...¡¡¡Precioso!!!
ResponderEliminarUn abrazo.
Tantas vezes já morreu
ResponderEliminarTalvez por amor
Das mãos dele recebeu
Linda e perfumada flor!
Suas mortes a sonhar
A sorrir seu renascimento
O relógio a trabalhar
Não pode para o tempo!
Nos seus braços renasceu
E a felicidade encontrou
Tantas vezes já morreu
Foram tantas que as não contou!
Bom fim de semana para você,
amiga Sónia, sem mortes.
Se acontecerem seja só a sonhar!
um beijo
Eduardo.
Olá, Sónia... Lindíssimo o teu poema! Cheio de amor e por quê não dizer que também de um tanto de dor... Como é próprio dos versos que transbordam sentimentos!... Você é talentosíssima! Abraço amigo, obrigado pela oportunidade, cuide-se bem...
ResponderEliminarOlá Sónia,
ResponderEliminarA paixão pela poesia é aqui uma forma de expressão. Nota-se um a certa nostalgia daquilo que não foi vivido. É muito complicado amarmos alguém e sermos compreendidos, temos que encontrar um certo equilíbrio.
Abrs
J
lindo e triste.
ResponderEliminarassim é o amor.
beijo
Amiga lindo e triste seu poema
ResponderEliminarseus versos me encanta.
Um feliz final de semana beijos,Evanir.
Lindos versos de amor. Bela poesia poeta. Parabéns
ResponderEliminarOi Sonia,
ResponderEliminarLinda a forma como colocou
na poesia momentos tristes.
O amor tem dessas surpresas
nos deixa sem ar de uma hora pra outra
nos matando...mas o bom que ele sempre renasce
forte e mais bonito.
Beijos e um fds de muita luz e paz
Hola Sónia,
ResponderEliminarbuenas noches
hermoso texto,
me ha encantado,
una nostalgia que pronto será vencida.
bonito fin de semana
besitos
És Sol!
ResponderEliminarNão és Noite!
E mesmo quando dormes
A Luz suave do Luar de prata
Vela pelos teus sonhos!
- Como véspera do ar que respiras...
- O do perfume e do brilho
Da gota de orvalho...
Resplandecente!
-A do Sol nascente!
-A que te ilumina!
-Sempre!
Apesar de sua poesia trazer esse tema espero que tenha uma vida cheia de alegria. E, que possa nos brindar com uma poesia que fala mais da vida e do amor por ela.
ResponderEliminarBj
Cara amiga, boa noite!
ResponderEliminarAcabo de divulgar a Programação do 1º Contos e Prosas. Peço que, por favor, visite o blog e saiba em quais dias será feita a sua apresentação.
Um abraço e até mais!
Lindíssimo!
ResponderEliminarGK
muita nostalgia
ResponderEliminartemos de colocar mais sol e cor
lembrei de uma frase que acho fica bem aqui
podemos esquecer um nome, um corpo nunca.
recordemos o que é bom o que é mau tentemos não nos lembrar
um bom fim de semana
um beijo
:)
OLÁ Sónia!
ResponderEliminarAté falando em mortes, eu gosto de ler seus poemas, a morte faz parte do ciclo de qualquer ser, a morte é o despertar dum sentimento, que não sabíamos que existia em nós...Respeito a morte e por isso peço que me bata à porta bastante tarde.
Da Figueira o meu abraço
"vultos que me assustam e perseguem" perseguem e nos assustam nossos fantasmas que exorcizamos em poemas, bela introspectiva poesia.
ResponderEliminarabração!
Estamos sempre a desnascer
ResponderEliminardo ventre até à foz
Tacteei minha sombra caída
ResponderEliminarOs ramos de uma magnólia cedem ao vento
Ergui num deserto um castelo de raivas
Segui numa distância infinita ladrilhada de mágoas
Já não posso dar-te a mão, cheguei tarde
Entre ruinas procuro o sentido, a razão
Já não canto aos deuses, não rezo
Já esqueci o sabor do desprezo, não desprezo
Tracei um círculo de solidão
Ausente do meu nome está o chamamento
Jazem mudas as folhas de silêncio
Errantes brumas ao sabor do vento
Bom fim de semana
Doce beijo
Quantas mortes teremos que morrer durante os nossos dias ou afugentar os fantasmas de nossos amores? Lindo amiga, beijos no teu coração!!
ResponderEliminarMuito bonito e intenso.
ResponderEliminarBeijinhos
Tremendamente envolvente, Sónia. E entranha-se.
ResponderEliminarBeijo :)
Olá Sónia
ResponderEliminarAmiga tenho andado ausente porque de vez em quando sinto-me desmotivada até para fazer os meus trabalhos,mas agora já me sinto melhor.
Obrigada por nos presentiar com mais este lindíssimo poema de sua autoria,
gostei muito parabéns.
Beijinhos.
Um belo poema de palavras e sentimentos fortes...beijos amiga e uma bela semana pra ti.
ResponderEliminarBelíssimo Sónia! Muito envolvente e perturbador! Adorei. Beijinhos
ResponderEliminarOlá Sónia;
ResponderEliminarBelo poema...Espectacular....
Cumprimentos
Bom dia Sónia!
ResponderEliminarUm belo poema falando dos encontros e desencontros da vida!Há sentimentos autênticos e bem fortes que se adivinham...
Um beijo.
M. Emília
Linda poesia, belos versos...parabéns...Lindo Blog...me visite
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarSonia
...em cada trilha, nos caminhos da vida, nos encontraremos sementes diferenciadas.As que fazem adquirir tantas características importantes para sobreviver, outras até para morrer e ressuscitar. Ás vezes é necessário morrer um pouco para viver de novo. Trocar os sonhos de lugar, varrer ilusões e até a realidade, entender que o melhor fruto é colhido quando se está preparado, verdadeiramente...
Obrigado!
Ótima semana!
Beijos
ClicAki Blog(IN)FELIZ
Sonia,
ResponderEliminarObrigada por suas palavras sempre.
Beijos
Às vezes a saudade passa, às vezes não. Às vezes se tornam amargura, e às vezes belos versos que os traduz de uma forma de só lembranças.. como o seu, amiga ♥ Lindo ♥
ResponderEliminarBeijos, tenha um ótimo dia...
Cuantas veces el amor nos hará morir y volver a renacer?..
ResponderEliminarUn gusto llegar hasta tu blog.
Besitos.
Oi Sonia estou te visitando pela primeira vez. Estou me encantando a cada poema que leio.Escreves muito bem.
ResponderEliminarO Amor tem estas características de morrer e renascer em nós.Como sementinha enquanto houver um terreno fértil e propício, ele há sempre de sobreviver.
Te seguindo. Parabéns pelo blog.
"Trago comigo os fantasmas"
ResponderEliminarbeleza!
abração!