ainda me estremeces no peito,
como arrepio de um sopro de ventoo teu nome inscrito na mudez de um grito
que se faz ouvir na noite
a nitidez da memória
de uma tarde quente,
a placidez dos gestos,
a esconder o desassossego do ventre
e o corpo...
...tão perto
no encontro sereno da fala
os olhos
bebiam o horizonte distante
como se soubessem
que o retrato que me tiravas à janela
{já tão antigo!}
seria este silêncio de agora
que de nós não parte
o murmúrio das árvores lá fora
ensurdecia os pássaros mudos
ficámos feitos de vento,
amor,
dor de um destino que chamei rebelde,
uma espécie de angustia em mim cravada
por haver chegado sempre tarde.
amor
não gosto dos dias
em que não se ouvem os pássaros...
Sónia M
Imagem, Óleo s tela, por ©Arthur Braginsky
UN TEXTO LLENO DE MUCHAS SENSIBILIDADES.
ResponderEliminarABRAZOS
terno e doce poema de amor...
ResponderEliminargostei muito
Neste belo concerto de memórias vivas
ResponderEliminarnem os pássaros serão indiferentes
Bjs
e os pássaros não se vão esquecer de aparecer....
ResponderEliminarmuito belo!
:)
Levei este poema...se não concordar será imediatamente retirado.
ResponderEliminarobrigada!