a solidão morde a gaiola
onde pássaros de asas líquidas
adormecem o voo
podias ser chave
uma janela aberta
se quisesses
podias ser mais
que este véu de agruras
a embalar as brumas
podias ser o vento
que sopra a luz
para mais perto
de tudo quanto podias
podias ser...
olha-me
ainda que imagem breve
sou eu os pássaros
sombra de asas
se não posso ser o voo
serei o rio - rio de penas
palavras - luz, a encontrar caminhos
por entre as tuas mãos côncavas
Sónia M
(Imagem sem autor mencionado)
Sónia M
(Imagem sem autor mencionado)
São as Tuas Mãos côncavas, só as Tuas...
ResponderEliminarQue seguram uma cascata de Luz!
BEIJO.
podias...mas, por vezes não temos o que ambicionamos...
ResponderEliminarmas as mãos lá estão, e as asas também...
muito belo!
:)
Boa noite
ResponderEliminarPassei pelo teu cantinho para te convidar a visitar o meu espaço de poesia. Espero que goste(s.)
Um abraço, Ana Pereira
http://almainspiradora.blogspot.pt/
MUY ESPERANZADOR TU PENSAMIENTO.
ResponderEliminarABRAZOS
Belo
ResponderEliminarnesta desordem de cores nos jardins
Bj
Boa noite Sónia, estive a ler os seus últimos poemas incluindo este e, como sempre, comovi-me.
ResponderEliminarPorque além de muito belos têm alma, têm vida, sonhos e voos, por maior que seja a distância.
Beijinhos e muito obrigada por se ter lembrado de mim.
Ailime