As minhas mãos agarram
{quase mortas}
o gemido da noite
que cobre ainda as árvores.
A cada fruto que
arrancam sem ruído
é como uma promessa
de noite escura.
Por mais que as
folhas lhe gritem as suas preces
o sol não toca este
pedaço de chão.
Alguém acendeu uma
fogueira no caminho
para enganar o
sangue e a sede dos sonhos.
Sentada
junto ao
sítio onde
{ferozmente}
lhe empurram para
longe o destino
uma menina
pergunta ao primeiro
pássaro que acorda
quando foi que
morreram as fadas.
Sónia M
(Imagem retirada da net, sem autor mencionado)
Oi Sónia,como é triste vermos a nossa natureza morrer.
ResponderEliminarLindo poetar.
Bjs amiga.
Carmen Lúcia
As fadas não morrem
ResponderEliminarno voo dos pássaros
Bj
Sónia,
ResponderEliminarPor aqui, por este rectângulo, há quem se dedique à caça das fadas, a todo e qualquer vislumbre de sonho, de esperança... Mas não conseguirão!
Beijo :)
"o sol não toca este pedaço de chão."
EliminarÉ a esse rectângulo que se refere o texto, AC.
Beijo :)
Sonia querida, obrigada por nos brindar com teus verbos sempre intensos.
ResponderEliminarBeijos
É amiga. E para tantos portugueses o país tornou-se um pedaço de chão onde o sol não toca.
ResponderEliminarUm abraço
As fadas não morreram quando ainda se conversa com os pássaros.
ResponderEliminarOs fados por aqui é que continuam os mesmos.
Belíssimo poema.
xx
As fadas podem não morrer, porque são etéreas. Mas os sonhos vão morrendo, porque o Tempo engana o sangue.
ResponderEliminarÉ urgente apagar as fogueiras dos caminhos!...
Oi Sónia,
ResponderEliminarVocê tem um jeitinho de fazer poesia que nos faz voltar ao um passado distante quando nossas mães contavam contos de fadas para nós dormirmos.
Hoje não se tem tempo pra mais nada. A vida hoje é uma concorrência injusta.
Beijos
Lua Singular
as fadas não morrem, quando ainda existe esta maneira de fazer-se poesia tão bela!
ResponderEliminarmuito bonito!
:)
Espero que milhares de pássaros se reúnam e em unanimidade saibam dar a resposta certa a cada menina que acorda.
ResponderEliminarGostei muito.
Beijos, Sónia.
Quando as mãos deixaram de ser de menina...
ResponderEliminar...morreram as fadas.
Belíssimo, Sônia, embora presente o desalento.
ResponderEliminarLindo poetar.
Beijo.
Nada posso acrescentar. É simplesmente ler e interpretar e voltar a ler para ver se não escapou nada nessa primeira interpretação. Entretanto deixar-se ir. Eu deixei-me ir.
ResponderEliminarA imagem escolhida aconchega muito bem o texto.
Beijinho, Sónia :)
Ese gemido de la Noche bajo esa Luz Lunar en la cual nuestra incertidumbre se vuelve certeza y sabemos que esas hadas jamás se morirán mientras haya imaginación y sensibilidad de espíritu.
ResponderEliminarPreciosa Poesía.
Abraços e Beijos.
Boa tarde Sonia... pois deves ter herado o talento do teu saudoso avô..
ResponderEliminartuas poesias sempre tem uma forma diferente.. uma visão um pouco mais além.. assim como seu avõ.. somos a voz de Deus.. pelo que sei do significado do nosso nome.. beijos e até sempre
As fadas morrem pelas mãos silenciosas que matam sem perceber, ou percebendo, a sutileza e importância de preservar o que de bem está a nossa volta.
ResponderEliminarPerecem elas, perecem nós.
Abraço e contentes por achar o teu espaço!
Todas as Letras por um tom.
http://todasasletrasporumtom.blogspot.com.br/
Parabéns, que poema lindo, Sonia!
ResponderEliminarBeijo!
Nostálgico e belo.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Ola Sonia,
ResponderEliminarFadas permanecem eternas para alegrar
outros corações. As fadas trazem o doce nas horas amargas,
Beijos
Um poema que diz bem o quanto é triste perder a inocência...
ResponderEliminarLindo, Sonia.
Beijinho.
UN TEXTO LLENO DE SENSIBILIDADES.
ResponderEliminarUN ABRAZO
http://enancasdelarazon.blogspot.com/
Poesia de rara beleza. Só pode ser inspiração de Deus. Forte abraço Sonia!
ResponderEliminarAdorei! E como adoro tudo isso aqui vim te deixar um prêmio do meu "Coração de fera," fique à vontade em participar ou não, viu? Podes presentear seus amigos também. Um beijão!!!
ResponderEliminarLindoooooo...
ResponderEliminarEm MAIO
ResponderEliminarrecriar os cravos
Hola Sónia,
ResponderEliminarbuenas noches,
me ha encantado tu entrada,
un poco de fantasía para vestir a los sentimientos que casi siempre andan desnudos.
Te deseo un lindo viernes en familia
un beso
...até que elas (as fadas) lhe aparecem em forma de sonho e de vida!
ResponderEliminar:)
.... talvez quando as florestas se incendeiam. e não haja então lugar a espelhos mágicos.
ResponderEliminarencantador. teu poema.
beijo
Emocionou...
ResponderEliminarBeijo Lisette.
seja o homem eternamente criança que as asas permanecerão o teto do voo e mesquinhez alguma ceifará o que resta da esperança...
ResponderEliminarbeijos!
Olá Sónia, maravilhoso poema! As fadas lindas como tu não vão deixar que o os sonhos se desvaneçam.Um beijinho. Ailime
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