27 março, 2014
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O dia é esta borboleta triste a rondar a janela.
Uma flor sangra silêncio para cima da mesa da sala
e espera que os candeeiros da rua tenham pressa
em cegar os olhos da casa.
O relógio de parede derrama as horas que marca
num chão de vento
à entrada de uma porta fechada
onde o sentido das coisas não entra
que apenas se abre quando por ela passas.
Tenho uma ave presa na boca
que passa o dia a ajeitar as penas
para voltar a voar
na claridade que trazes à noite.
Sónia M
(Imagem retirada da net)
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Oi Sónia
ResponderEliminarVocê escreve como uma excelente poetisa, sabe fazer metáforas e metonímias como ninguém.
Não fique só com o blog. Vá à luta por um livro.
Lindo!
Beijos
Lua Singular
Boa tarde Sônia. concordo com as palavras da Dorli.. gosto muito da maneira com que coloca os teus versos.. sempre reflexivos e profundos.. bjs e até sempre
ResponderEliminarHola Sónia,
ResponderEliminarbuenas tardes,
me ha encantado pasar por aquí,
tu inspiración me ha superado.
un beso
ten una gran noche
Muito lindo Sónia,você expõe seus versos com alma de grande poetisa.
ResponderEliminarbjs amiga e obrigada pela visita e comentário.
Carmen Lúcia.
por vezes precisamos mesmo dessa luz na solidão das almas.
ResponderEliminarmelancólico e muito reflexivo.
gostei!
:)
Nas asas leva o amor!
ResponderEliminarTriste ronda a borboleta
Em silêncio em cima da mesa
A sangrar uma flor!
Desconheço chão de vendo!
Onde o relógio derrama as horas
Todavia, o sentido entendo
Porque voam as gaivotas!
Na imaginação tenho pressa!
Para você leva uma flor na mão!
Não sou sábio nem poeta!
Filósofo também não!
O inverno está a voltar!
Para você bom fim de semana
Nada fácil de decifrar
Lindo é, o seu poema!
Um beijo para você amiga Sónia.
Eduardo.
As aves precisam sempre de liberdade!... Nenhuma porta nem nenhuma boca poderão aprisioná-las, fechando-as no silêncio.
ResponderEliminarUm belo poema acerca desse amor que quando chega ilumina qualquer tipo de escuridão.
ResponderEliminarPoesia de excelência!
xx
Como as aves sabem do amor... e da poesia!
ResponderEliminarAbraço
Olá, Boa noite, Sônia
ResponderEliminar.... por mais que sejamos o nosso próprio tempo, às vezes somos o tempo de outros e outros são os nossos tempos, mas, a cumplicidade nos liberta. E toda liberdade nos conduz à luz.
Obrigado pelo carinho, bela noite, belos dias, beijos!
A minha figueira sente-se triste com esta primavera chuvosa, à espera do sol que a aquece e faz crescer de desejos os seus frutos, não gosta da noite, porque se espreguiça de dia ao nascer do sol.
ResponderEliminarDaqui para aí aquele abraço
Lindo, Sónia!
ResponderEliminarSobretudo o último verso.
Bjos
Tenho uma ave presa na boca
ResponderEliminarque passa o dia a ajeitar as penas
para voltar a voar
na claridade que trazes à noite.
Poesia e da boa, é este seu poema que embora triste começa bem e vai sempre em crescendo até terminar de forma tão bela.
Adorei.
Um abraço e bom fim de semana
Sónia, fabuloso poema!
ResponderEliminarHoje junto-me também ao coro das amigas que clamam para que das asas do sua inspiração se soltem as páginas de um livro que voará bem alto!! Um beijinho. Ailime
O dia nasce triste e a melancolia o percorre até a alegria da noite, iluminada com a presença querida. Belo! Bjs.
ResponderEliminarjardins secretos - com aves presas....
ResponderEliminar... e no entanto advinha-se o canto.
beijos
toda a composição é leveza, mas aqueles versos finais são eles mesmos o éter e o voo - que beleza, sónia!
ResponderEliminarum beijinho e um excelente fim e semana!
A imagem e o poema estão em equilíbrio perfeito. E o bom que é a sensação de equilíbrio. De harmonia.
ResponderEliminarBeijinho, Sónia, e um bom fim-de-semana :)
SIEMPRE TAN INTERESANTES TUS LETRAS, TUS PENSAMIENTOS.
ResponderEliminarBESOS
O amor será então o consolo que há de enxugar as penas pra que o voo encontre luz.
ResponderEliminarEscreves lindamente Sonia, viajei... Excelente.
bjs.
Este teu poema é fabuloso.
ResponderEliminarE a parte final é de antologia.
Parabéns pela excelência das tuas palavras.
Sónia, tem uma boa semana.
Beijo.
Excelente poema....
ResponderEliminarCumprimentos
Poema maravilhoso, Sônia.
ResponderEliminarOs últimos versos são fantásticos.
Sua poesia é diferenciada e muito bela.
Beijo.
Boa noite,
ResponderEliminarcomposição com enorme beleza, certamente que a porta fechada
onde o sentido das coisas não entra, passam entrar com muita luz e felicidade.
Abraço
ag
Sempre de alto nivel.
ResponderEliminarGostei muito.
Noites claras
ResponderEliminarcom pássaros de luz
Bj
Sua linda poesia está em sincronia com o tema do seu blog: Sussurros! lindo lindo, abração
ResponderEliminar"Tenho uma ave presa na boca
ResponderEliminarque passa o dia a ajeitar as penas
para voltar a voar
na claridade que trazes à noite."
que final!
imagino que tal ave não esteja mais presa, e que tenha se transformado em poesia.
abraços!