é precisa uma faúlha de paz
na língua do caos.
deslizar um dedo
pela espinha do destino
sabendo-te dele
pele que sustém.
seguir por entre a poeira
ainda que tudo se confunda
e o lugar pareça uma musa em ruínas
de mãos abertas a chamar por ti.
é preciso ser:
quando não tens nem és;
quando tens sem ser;
quando és o que tens;
quando não tens o que és
até que o significado se perca
e então, tenhas que decidir
- como quem finalmente se vê
e se sabe - até quando?
©Sónia Micaelo
*
Fotografia, ©Nuno Clavinas
Poema deslumbrante que me fascinou ler
ResponderEliminarDomingo feliz
O mais é achar-te, sem sair a procurar-te. Quando se quer. Ou nunca mais.
ResponderEliminarEstranhava o teu silêncio mais demorado!
Um abraço,
Gostei bastante!! :))
ResponderEliminar.
Mas o mar, é sempre a fonte da ilusão.
.
Beijo e uma excelente semana.
Um poema em sussurro... Muito bom!
ResponderEliminar.
Mas o mar, é sempre a fonte da ilusão.
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Beijo e uma excelente semana.