para falar-te é preciso
focar-me no nomes das coisas:
janela,
um dia porta, aberta ou fechada,
que chave?
e lembrar-me do nome da rua onde:
abraço, sorriso, língua, boca,
em que cidade?
para falar-te é preciso saber
que o som do trovão
não é maior que uma lágrima:
relâmpago.
e que saibas que nada é vazio ou sem nome
tempestade ou arco-íris
tudo toca o chão, ou o céu,
que pisamos.
©Sónia Micaelo
Gostei bastante!! :))
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Coisas de uma Vida...
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Beijo.
Boa tarde!
Gostei muito de ler
ResponderEliminar.
Cumprimentos cordiais e poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Muito belo Sónia!
ResponderEliminarLer-te é sempre um doce fascínio...
A dimensão mítica e a necessidade vital da palavra
ResponderEliminarna brevidade do ato da escrita, por vezes longa.
Um abraço,
Thanks on your marvelous posting! I really enjoyed reading it, you’re a great author. Billing Executive
ResponderEliminarobrigado
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