casa
dá-me a cor do vento
com paredes do sonho
e nas traseiras um jardim suspenso
com tulipas brancas a nascer
como quem cai do céu a sorrir
e um canteiro de estrelas
que suspire o dia inteiro
por um pouco mais de lua
deixa intocável
o som das sombras que me circundam
e comigo se sentam
a uma mesa feita de nós cegos
pedes-me uma única cor
e cheiras sempre tanto a sol
e eu
tremendo
por entre a penumbra
tentando decifrar a cor do vento...
©Sónia Micaelo
(Texto e imagem)
Tão bonito!! :)
ResponderEliminar-
Coisas de uma Vida
Beijos, e um bom fim de semana.
A imagem poética, casa, faz da poesia e poema única e uma só realidade para deleite do leitor. Como sabes preparar as palavras; espero conseguir também "decifrar a cor do vento".
ResponderEliminarÉ sempre bom ler-te, Sónia!
Gostei das palavras que navegam por aqui.
ResponderEliminarMuito boa tarde!
🌹
ResponderEliminarThanks for sharing
ResponderEliminarvisit our website
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Independentemente da publicação, passa-se alguma coisa que o/a iniba de escrever?
ResponderEliminarPausa para férias e descansar?
Está doente? Se for o caso, rápidas melhoras.
Cansaço do blogue?
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Uma semana feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Boa tarde Sónia,
ResponderEliminarQue poema tão belo e ao mesmo tempo nostálgico.
Que o sol se sobreponha sempre às penumbras.
Um beijinho, Sonia.
Ailime