Despe a memória,
lembra o som da chuva na janela do quarto.
O fado alegre no dia mais triste.
A carícia do beijo com sabor a sol.
Lembra como se olhasses um retrato,
que alguém tirou à janela de um sonho,
que não foste capaz de sonhar.
© Sónia Micaelo
(Texto e imagem)
Olhos livres para recolher-se à infinitude do instante. Muito belo Sónia!
ResponderEliminarUm excelente poema. Obrigada pela partilha!
ResponderEliminar-
Pode chover sobre o tapete elegante
Beijos, boa tarde
Muito belo o teu poema Sónia.
ResponderEliminarLer-te é um doce fascínio.