soletra o meu nome devagar
olhos nos olhos - devagar
a forma como respiras
talvez cure o mundo, ou a mim
- baixinho - até que o nome se acabe
e a tua voz se extinga
sou-te
na brevidade do nunca
no único que seja - o agora - na
inocência da brisa do sempre
que acaba por chegar às portas do peito
e - antes mesmo de entrar - parte
amar-te
foi quase sempre
um breve calvário entre sílabas
©Sónia Micaelo
Poema deslumbrante, fascinante de ler
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Bom fim de semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Adorei este poema!!
ResponderEliminar-
O silêncio é testemunha da realidade
Bom fim de semana.
Beijos
Olá Sonia!! Lindo poema. Saiba que me identifico muito com a sua poética. Parabéns!!
ResponderEliminarAbraços
O inexprimível soletrado e exposto à incisão. Um intenso poema, Sonia!
ResponderEliminarUm abraço
Concordo, amar alguém pode ser um calvário.
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