Atravesso o tempo , o espaço, a distancia virtual ,o momento
a oculta imensidão da memoria
de olhos fechados absorvo o cheiro
tacteio silenciosamente os odores das cozinhas antigas
poeira de canela no ar, imensos sentimentos
esvoaçam no tampo da mesa, à superfície da pele.
Nada é transcendente no sabor do poemaa oculta imensidão da memoria
de olhos fechados absorvo o cheiro
tacteio silenciosamente os odores das cozinhas antigas
poeira de canela no ar, imensos sentimentos
esvoaçam no tampo da mesa, à superfície da pele.
nem na brancura do naperon
nem o acordar na fragrancia das manhãs
apenas o odor das mães me abraça
no céu da boca
um pedaço de tarte de maçã!!!
......................São Gonçalves
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A casa cheira a maçã e canela, lembra a Outono (não sei bem porquê...). Foi para isto que hoje me deu - uma espécie de poesia do paladar.
E foi poesia o que recebi em troca, ao partilhar, virtualmente, a minha sobremesa.
Obrigada, São, pelo poema!
Há coisas que nos sabem tão bem...
Boa noite para todos vós!
Sónia M
SE VE DELICIOSO!!!!!
ResponderEliminarABRAZOS
Não vim pelo aroma,
ResponderEliminarpelo poema da maçã,
sublimado na cor da canela.
Vim pela Sol.
Quem me indicou o caminho foi ela,
iluminou-mo numa tarde de maresia.
Agora que aqui estou
e vejo o que há e havia
faço-me convidado deste manjar!
Pela espreitadela que dei, gostei.
Voltarei com calma.
"a poesia também se come..."
ResponderEliminarpoema quase físico - amei!
beijo
Sónia, gostei muito do poema da São Gonçalves... mas, gostei imenso também do formato inspirardor dessas maças. "São rosas, Senhor. São Rosas". Beijo gigante.
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