em cada passo
a memória engastada,
como deve ser.
esquecer é perder o verbo, o tino.
um espinho que rasga o caminho
- sem raiz nem rosa - do porvir.
seja leve ou intenso,
mas que seja:
- coração palpitando na estrada.
mais que simples comboio que passa,
com hora marcada.
mais que leve tremura nos alicerces da casa.
©Sónia Micaelo
Poema lindíssimo que muito gostei de ler.
ResponderEliminar.
Continuação de um ano feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Bela a encantação deste poema neste jogo metafórico, Sónia!
ResponderEliminarUm abraço,
Boa tarde Sonia,
ResponderEliminarUm poema leve e intenso, metafórico, tão ao seu jeito.
Gostei imenso.
Um beijinho e feliz 2023!
Ailime