esta noite não sonhes
a sombra da dor sulca ainda o leito
e as mãos no corpo devem ser mais
que um lesto beijo na boca deste desamparo
a pele será sempre o véu de veneno
que entorpece os sentidos
como um vinho bom a descer pela garganta da morte
e entre o penúltimo e o último trago
à sorte sorri e se evapora
quem me salvará da alvorada?
- ter a eternidade dum sonho pleno
e seguir viagem de mãos vazias...
©Sónia Micaelo
(Texto e imagem)
Poema lindíssimo de ler
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Cumprimentos … uma semana Feliz.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Gostei bastante!
ResponderEliminarRodeada de sonhos impossíveis ...
Beijos. Votos de uma excelente semana!
Gosto da sua "máquina do sonhar" que converte o real em memória para o leitor; gosto deste seu poder nomeador e iluminador da linguagem.
ResponderEliminarUm abraço, Sónia!
Boa tarde Sónia,
ResponderEliminarUm poema muito belo que reflete alguma desilusão.
Que a esperança permaneça sempre, bem viva, no coração.
Beijinhos,
Ailime
Belíssima poesia que me emocionou. Me representa.
ResponderEliminarParabéns!.
Abraços.
Leio no texto algo de angustiante que obnubila a alvorada e confere medo pela vida.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes