passa das sete da tarde
e eu de ti nada sei...
nada sei de ti
e das sete da tarde passa
eu que sempre voei nas penas de um verso
eu que sempre falei de asas e pássaros
passa das sete da tarde
deste dia comprido
tão comprido este dia
sem asas nem voz
e eu só sei do elefante sentado
no peito
de cada segundo
em que de ti nada sei...
© Sónia Micaelo
*
Fotografia, ©Nuno Clavinas
Que poema fantástico!!
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Coisas de uma vida
Votos de um excelente fim de semana.
Beijos