o único que escrevi à rebeldia do medo
entre o quase tudo
o nada
entre o que falta e o que sobra
tu o corpo e a coragem
olhaste nos olhos da manhã sem lhe veres a ternura
{ já ninguém vê para além da cor dos olhos }
não há verdade ou mentira
apenas incógnita
a calcar algo que possa haver de profundo
e eu repeti o que agora arde ...e arde..
no âmago da entrega
"o que for...que seja ...que seja o que for"
e foi ...
tudo o que quiseste meu bem
uma folha mais
às costas de um verso seco...
*
Sónia Micaelo
(Imagem no Pinterest)
(Imagem no Pinterest)
Boa tarde Sónia,
ResponderEliminarUma privilégio ler a sua poesia.
Este poema é maravilhoso e adorei.
O amor é mais forte que tudo.
Um beijinho e boa semana, com saúde.
Ailime
Um verso seco...
ResponderEliminarUm verso que morre se sede
pedindo uma gota de água!...
O que foi, então, que sobrou desse amor que se completou?
ResponderEliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes