Já não sei regressar.
A mão que ampara, também puxa e prende,
escondendo a poesia aos pássaros.
Nos dias que ensaio o voo, preparo o cenário.
Um céu azul, desbotado, pende de uma gaiola dourada.
Cinco ou seis gatos pardos, sentados em poltronas gigantes,
fingem que aplaudem. Aguardam.
Eu abro os braços e todo o meu corpo é uma cruz.
Quanta beleza transpira em cima do palco onde me vês?
A dor é um poema, que se enrola à ferrugem das grades.
E eu já não sei regressar, meu bem.
Asas batem e batem , cansadas, em frente a um chão de gatos...
Sónia M
Imagem, Noell Oszvald
Estamos sempre a partir
ResponderEliminarnum sopro de vento
Bj
O regresso é deveras difícil, mas muitas vezes necessário. Estou regressando a blogosfera depois de anos afastada e vim conhecer suas palavras. Pelo pouco que li percebi um lirismo fervente que inebria minha alma poética. Estou seguindo-te. Abraços.
ResponderEliminarI like your blog.
ResponderEliminarRegards.
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Há regressos impossíveis, pela mão do Destino.
ResponderEliminarMais um excelente blogue abandonado...é triste
ResponderEliminarLove.
ResponderEliminarPor vezes há que ver todo o começo
ResponderEliminarComo tudo se deu... analisamos
E não permanecendo a qualquer preço
Olhamos para a frente e regressamos.
Beijo