22 outubro, 2015
Fosse a minha voz um anjo...
não sei se há ainda estrelas
que guiem caminhos
ou caminhos para ti
nesta noite...
os teus olhos cor de lua
procuram a última porta do destino
uma entrada sem saída
num céu sem cansaço
fosse a minha voz um anjo
de mãos grandes
a abrir pequenas janelas
nas paredes do teu quarto
em ruínas
talvez te conseguisses escapar
por alguma delas...
acrescentar dias aos anos
e estradas à vida
fosse a minha voz um anjo
a cantar para ti
como nos dias mais antigos
em que me sorrias
como uma Primavera!
e as tuas mãos eram o rio
para onde eu corria a beber ternura...
tivesse eu um grão
de uma qualquer magia já extinta
que pudesse romper a barreira
das mais improváveis distâncias
e esta noite
faria o único possível
cantaria para ti...
até adormeceres todos os sonhos...
Sónia M
Lindo minha querida amiga...que bom estar de volta por aqui!
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Excelente hino
ResponderEliminarneste tempo de Outono
onde as sombras se projectam no chão
que se levanta
LINDOS VERSOS!!!
ResponderEliminarABRAZOS
Hola Sónia,
ResponderEliminarbuenas noches,
que lindo escrito!
tu voz no solo es un ángel sino que también, es la esperanza hecha canción...
me ha fascinado....
Te deseo una hermosa noche de domingo
un beso grande
Maravilhoso poema, como que vindo do fundo da alma de um anjo.
ResponderEliminarUm abraço
Maria
Muito grata a todos, pelas visitas e comentários.
ResponderEliminarDeixo um abraço imenso.
Para respirar a alma deste poema, é necessário adormecer profundamente nos braços da lua e ouvir todos os hinos do encantamento. Nem as portas, que se abrem e se fecham, nem as "improváveis distâncias" do infinito apagam o fogo dos sonhos.
ResponderEliminarÉ sempre muito agradável dar um salto até aqui e beber o que a Sónia escreve. Consigo alhear-me por breves segundos de todo um mundo que teima em desmoronar à minha frente.
ResponderEliminarBeijinho, Sónia. Bom domingo.