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as mãos
cúmplices de afagos
que desvanecem na neblina dos olhos
arranco penas
para dar vida às pedras
de onde crescem os olhos da criança morta
a gritar o caminho
...e o vento
a falar de sonhos
a soprar as penas
que cola na ponta de outros dedos
e as pedras calam-se
e eu fecho os olhos
diluo-me no sangue
onde adormeço e permaneço
para não assistir à morte do dia
assim que desponta.
Sónia M
A poesia não se pode alhear do mundo que nos rodeia...
ResponderEliminarBelo, Sónia!
Beijo :)
ResponderEliminarO vento leva mais do que traz. Dele, depois, um estado letárgico... apenas.
Gosto, francamente! Apesar da sombra.
Bom fim de semana e um beijo.
Laura
Há dias assim... há dias em que tudo fica longíncuo e surreal. Melhor diluir-se!
ResponderEliminarBeijos.
Nas tuas delicadas mãos de afagos
ResponderEliminarPara os teus lindos olhos fiquei a olhar
No calor dos teus braços
Com vontade de te beijar!
Amiga Sónia, desculpa o compadre
São palavras sinceras para ti
Sou alentejano, e não alarve
Com o devido respeito as escrevi!
Teu lindo poema li
Só você coisas lindas sabe escrever
O vento falar sonhos não ouvi
Para te desejar bom fim de semana vim a correr!
E deixo aqui um beijo para você, amiga Sónia.
Eduardo.
Do nascer à morte do dia, aproveito para enviar o meu abraço, que chegue direitinho à Antuérpia e a todos os portugueses pelo mundo.
ResponderEliminarQUEDÉ DESOLADO...
ResponderEliminarQue não se calem as pedras
ResponderEliminarnas mãos mais delicadas
A tudo todo dia a morte vindo vigia.
ResponderEliminarGK
Hola Sónia, buenas tardes,
ResponderEliminartu talento hace que sienta una tristeza verdadera.
Fantástico escrito.
Te deseo un lindo sábado
besos y abrazos
Angustias y desazón que alumbran en un aciago día.
ResponderEliminarPrecioso Poema.
Abraços e beijos.
Você deixou seus sentimentos tão latentes no que escreveu, que eu te digo fiquei agoniada com esse seu poema.
ResponderEliminarNão deixe que o dia acabe antes mesmo de ter começado...
=* bjs
Fecha os olhos...
ResponderEliminarE dorme!
Mas não te diluas!
O ouro acontece...
E permanece!
Por vezes ao despertar do dia...
Mas sempre ao nascer do Sol!
Beijo.
Olá Sonia querida
ResponderEliminarForte seu poema...
Beijos
Ani
Assombroso.
ResponderEliminarBeijinhos
sim, assim que desponta, o dia, com a sentença de morte de seu
ResponderEliminarfim. resta-nos carpi-lo,vivê-lo, de mãos dadas, aladas.
b
less
Magnífico poema. Bjs Ailime
ResponderEliminarÓtimo, gostei do lirismo e intimismo intenso. Bjo
ResponderEliminarPassei...e desta vez, não para a acordar...
ResponderEliminarpassei tão somente para lhe deixar um grande grande beijinho.
(quando a esperança está dispersa
ResponderEliminarsó a verdade me liberta )
[contém 1 abç forte]
mas... amanhã vem outro dia.
ResponderEliminarforte e cheio de entrelinhas.
gostei!
beijo
Muito bom!
ResponderEliminarHá dias que nascem mortos, é verdade.
bjos
As mãos dizem muito de nós...
ResponderEliminarE as tuas escrevem fantásticos poemas, como este.
Gosto das tuas mãos, resumindo. Ainda que nunca as tenha visto, sinto-as.
Querida amiga Sónia, tem uma boa semana.
Beijos.
Intenso poema Sônia!! Beijos!!
ResponderEliminarPerpassou-me uma nostalgia...
ResponderEliminarBeijinho