Dissertação sobre a ternura…
Um corpo de mulher que se esconde
na dobra de um recorte
uma boca que se abre à ternura do gesto
a mão de uma criança a desenhar a carícia…
E tudo se dissolve nos cambiantes da luz,
anulando as sombras,
como se o culminar da vida se fixasse
na exata precisão do instante…
Alexandre de Castro
Lisboa, Junho de 2012
Poema oferecido pelo autor ao Sussurros
Publicado também no Alpendre da Lua
http://alpendredalua.blogspot.be/2012/06/anotacao-do-tempo-dissertacao-sobre_30.html
me encanta el texto, es muy transparente.
ResponderEliminarUn beso
Obrigado, Anna Soler. Beijos.
EliminarDissertação sobre o poema (im)perfeito…
ResponderEliminarHoje, os deuses do Olimpo, estremunhados,
acordaram em sobressalto. Descobriram
um ponto de luz intensa, a aparecer na Terra,
em todo o seu esplendor.
O poema é tanto mais perfeito quanto mais
as palavras obedecem à vontade do poeta,
e eu quero que este poema seja entendido
por quem o ouve e lê,
no pleno fulgor do instante.
Lisboa, Junho de 2012
Em pleno fulgor do instante
Eliminarem que o poema se solta do punho do poeta,
houve alguém que o leu e entendeu.
Soube ainda pela boca dos deuses,
que eles procuram em desespero
a fonte de alimento dessa luz intensa.
Que energia será essa que tudo ilumina?
Obrigada Alexandre, por este lindo momento, de pura poesia :)
Um beijo
"O lindo momento de pura poesia" foi a Sónia que o proporcionou, com a sua apurada sensibilidade poética, que aqui já tive oportunidade de elogiar várias vezes, com toda a justiça.
EliminarObrigado por me conceder o privilégio de ver publicados no "Sussurros" os meus modestos poemas.
Sou eu que agradeço Alexandre, o privilégio é todo meu!
EliminarObrigada. :)
Um beijo
Faço as palavras de Alexandre as minhas!!
ResponderEliminarBjs, Flor.
Obrigada Priscila!
EliminarUm beijo e um sorriso :)